sábado, 19 de julho de 2008

ERASMUS - Itália - Foggia

INIMIGOS

“Os inimigos como os únicos verdadeiros; como aqueles que, conservando os olhos sempre voltados para cima, obrigam ao caminho rectilíneo; como auxiliares de grandeza, porque obrigam a superar as más vontades e os obstáculos; como estímulos do aperfeiçoamento de si e da vigilância; como antagonistas que impelem para a competição, a fecundidade, a superação contínua. Mas são bem vistos, sobretudo, como prova segura da grandeza e da fortuna Todo o tempo e esforços que se consomem para nos precavermos contra quem nos odeia, e defendermos-nos, seria muito mais bem empregado nas alegrias da paz e caridade. Viver no meio de um círculo de inimigos pode por vezes exaltar o orgulho, inspirar pensamentos heróicos e elevar acima da mediocridade, mas representa sempre permanecer num clima envenenado que, mais cedo ou mais tarde, enfraquece. Saber que toda a palavra será pesada, todo o acto mal interpretado, toda a obra menosprezada, acaba por suprimir a espontaneidade e vontade de fazer algo - conduz à dúvida e à paralisia. E se a natureza não fosse tão má como é, os benefícios dos inimigos resultariam inúteis Mas a verdadeira razão que nos predispõe para a apologia indirecta do ódio é a profunda fraternidade entre quem odeia e quem é odiado. Ser inimigo quer dizer assemelhar-se. O verdadeiro inimigo é, para cada um, o amor de si.” Giovanni Papini

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Do Not Stand At My Grave and Weep

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  • Do not stand at my grave and weep I am not there; I do not sleep. I am a thousand winds that blow, I am the diamond glints on snow, I am the sun on ripened grain, I am the gentle autumn rain. I am the shining stars at night when you awake to the morning light I am the soft uplifting rush of quiet birds in circled flight. My time has come, I am at rest I am the sunset in the west I am the clouds that race above Where I watch over those I love Do not stand at my grave and cry, I am not there; I do not die. So hear the words that here I say I am the love that guides your way. By Mary Fary

sexta-feira, 21 de março de 2008

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Não me Despedi de Ti

Não me despedi de ti. Porquê? Não sei, não faz sentido… E também não vou sentir remorsos em te deixar ficar. Eu quero que fiques, quero-te longe do por do sol. Não estou inconsciente, nem motivada pelo medo da punição. Pois nasceste de representações e desejos conscientes e inconscientes, Os quais me fazem pensar o quanto a ameaça me faz feroz, forte…fria… “Assim como o amor, só odiamos aquilo que nos for muito importante.” Portanto eu não te odeio, mas também não te amo…

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A traição… Fui traída pelo nevoeiro…. Quanto mais ando mais me perco…as dores são imensas, os pés estão esfolados… Ainda tenho que andar muito??? Doem-me os membros… Onde estou ao certo??? Floresta, cidade, rio, vila, aldeia, mar, …. ONDE Há momentos que estou de tal maneira cansada que sou obrigada a encostar-me debaixo das nuvens e dormir sobre assunto…Quantas horas, dias, semanas, meses ou anos faltam??? Estou perdida e no meio da confusão, alguém partiu sem se despedir, foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim. Como num baile de Carnaval em que uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado sem glória nem humilhação. Foi uma visão rápida, logo perdida no nevoeiro denso, mas me deu uma certeza profunda de que estávamos salvos porque a terra existia, não era um sonho distante, o mundo não é apenas nevoeiro e há realmente tudo o que há, casas, árvores, pessoas, chão, o bom chão sólido, imóvel, onde se pode deitar, onde se pode dormir seguro e em todo o sossego, onde um homem pode premer o corpo de uma mulher para amá-la com força, com toda sua fúria de prazer e todos os seus sentidos, com apoio no mundo.